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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Receita - Substituindo massa por abobrinha


Para inspirar quem precisa ir para cozinha, mas acha que demora preparar refeições saudáveis, uma receitinha ultra rápida. Trocando massa por abobrinha!

Rale a abobrinha até chegar na parte branca. Cozinhe na água com manteiga e um pouco de sal  (como faria um macarrão). Escorra e sirva com o molho do seu gosto.



Eu comprei molho de tomate pronto (quando não faço compro um de pote de vidro que não contém conservantes e outros ingredientes nocivos), refoguei com cebola, alho, depois acrecentei pimenta picada (retire as sementes!) e alho poró. Ficou divino!



*se gostar de um sabor mais doce coloque canela no molho. Faz um constraste muito saboroso com a pimenta e o tomate.

**Em outra ocasião adicionei queijo e ficou com sabor de lasanha!

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Relato e dicas - Prazer na Alimentação Saudável


Faz tempo que algumas amigas me pedem para escrever como foi o processo de mudança dos meus hábitos alimentares. Alguns irão achar que foi radical, mas pensando em como sempre me alimentei, em como cada mudança chegou, vejo que foi uma construção ao longo da vida.

Dizem que quem não aprende no amor, aprende na dor. Eu aprendi a me alimentar bem pelos dois caminhos. Primeiro porque cresci numa casa onde tinha mãe, pai, avó e irmã que sempre cozinharam explendidamente bem. Chegava a faltar espaço no fogão. A cozinha era o principal ponto de encontro da casa, com direito a uma mesa de 6 lugares dentro dela. Por ela que amigos entravam na casa, e na maioria das vezes por lá ficávamos papeando enquanto minha mãe cozinhava. Aprendi pelo amor a gostar de comida de verdade, a experimentar de tudo e pelo exemplo a gostar de verduras (meu pai comia uma bacia de verduras no almoço).

Infelizmente também aprendi com a dor. A primeira vez, quando meu pai operou o coração, toda a família abraçou a mudança com o fim de frituras e redução do sal.

Já adulta eu acreditava me alimentar bem, até que minhas crises de enxaqueca foram piorando cada vez mais. Passei por inúmeros médicos e neurologistas. Um deles quase me matou ignorando a reação que relatava com os inúmeros remédios prescritos. Após uma crise de enxaqueca que durou 5 dias (5 dias sem me alimentar, no escuro, sem conseguir nem falar, parando no hospital e ficando uma semana me sentindo grogue com os medicamentos aplicados), decidi que precisava mudar minha vida.  Foi quando conheci o Dr Alexandre Feldman. Devorei seus livros, tirei dúvidas com pacientes dele e outros leitores, e decidi abraçar a mudança.

Desta vez envolvia mais que uma dieta, envolvia mudanças no sono, horários, forma de dormir, aprender a lidar com estresse, escutar meu corpo e respeitar seu ritmo. Felizmente os exercícios físicos já fazia e sempre (quase sempre) gostei. Seu livro sugeria seguir os novos hábitos alimentares de forma “radical” por 3 meses. Assim o fiz.

Fácil não foi. Principalmente, pois desta vez a mudança não era da família, era só minha. Nunca vou esquecer a primeira refeição. Enquanto todos comiam strogonof com batata frita, eu comia frango com salada e arroz integral. Este último por falta de experiência ficou duro, muito duro, e salgado. A vida é dura caros amigos ;-)

Na minha opinião dois pontos são fundamentais em dietas. A primeira é cortar a palavra dieta de sua vida. Esta palavra perdeu seu verdadeiro significado faz tempo.

"Uma dieta é o conjunto das substâncias alimentares que constitui o comportamento nutricional dos seres vivos. O conceito provém do grego díaita, que significa “modo de vida”. A dieta é portanto um hábito e representa uma forma de viver."

Meu conselho é: não faça uma dieta, mude seus hábitos alimentares! Pode parecer loucura, mas você pode reeducar seu paladar, deixar de gostar tanto de doces, apreciar legumes, verduras e frutas.

Após os 3 meses entendi o porque do conselho de cortar completamente açúcar e farinha. Tudo bem que nunca fui muito fã de açúcar, mas lembro até hoje de no final dos três meses sem um grãozinho de açúcar, não conseguir chegar no final de uma tangerina bem madura. Ela simplesmente estava muito doce para mim. Louca?! Muitos acham que sim, mas é a mais pura verdade. O paladar muda.

O segundo ponto é que esta guerra pela mudança de hábitos é interna e individual. Você pode ter todo apoio da família, até ter ao redor as pessoas passando pela mesma fase e, apesar deste apoio ajudar, só você poderá ganhar este desafio. Para mim o mais difícil foi a retirada do pão, da farinha. O pãozinho do café da manhã que não apenas acompanhava o hábito, mas trazia fortes lembranças do meu pai que preparava com azeite e queijo derretido. Isto e café com leite estavam para mim no topo do confort food. Digo que passei até por crise de abstinência sentindo ansiedade e desejo. Eu, euzinha, era a única que poderia resistir.



PLANEJAMOS NOSSAS VIDAS. PORQUE NÃO A ALIMENTAÇÃO?

É importante planejar e ter até um plano B para imprevistos. Você sempre terá eventos, festas e ocasiões com tentações ao redor (prometo que muitas deixarão de ser tentações com o passar do tempo). Nunca deixei de participar de evento algum. Me alimentava muito bem antes de ir para festas e encontros com amigos e levava sempre na bolsa aquele “doce de banana”, tipo mariola. Alimenta bem, fácil de levar. Água era sempre minha melhor amiga. Quando ia em eventos longos na casa de amigos próximos, levava uma “marmita” com quantidade extra, porque descobri rapidamente que a minha nova alimentação não era saborosa apenas para mim.

Se precisar comer fora uma boa saída são carnes grelhadas) e a boa salada, pois o preparo da comida também importa e muito. A dica para idas em restaurantes é usar o medo que eles possuem dos clientes terem uma crise alérgica grave. Sempre digo que tenho alergia severa a glutamato monossódico. Sim, muitos adicionam isto nas carnes ao invés de recorrerem a ervas, a temperos de verdade. Já deixei de comer em alguns locais, em outros preparavam a carne apenas com sal para mim. Na época enviei e-mail para os locais que mais gostava questionando sobre preparo e ingredientes. O Joe & Leos, por exemplo, enviou uma resposta diretamente de sua nutricionista.

Trocar receitas com quem já mudou os hábitos (as da Pat Feldman me salvaram e deram muitas boas ideias), aprender a gostar da cozinha, ajuda. Vopcê irá aprender cada vez mais sobre alimentos, e terá vontade de fazer verdadeiras experiências, trocando produtos nem sempre bons, por soluções saudáveis.

Pode parecer sacrificante no início, mas depois vira hábito, sua rotina, simples assim. Reafirmo VALE A PENA! Não fico doente, não gripo, tenho muito mais energia que antes.

O que posso fazer para ajudar? Quem quiser tem meu apoio e prometo responder todos os comentários e dúvidas. Boa mudança! ;-)

Amanhã vou postar a receita que pediram onde a abobrinha substitui a massa.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

É da nossa conta!


Recentemente conheci através da Samantha Shirashi o trabalho da Rede Pró Menino. Felizmente, assim como eu, muitas pessoas abraçaram a ideia desta blogagem coletiva pela erradicação do trabalho infantil. Vou parecer um pouco repetitiva, mas novamente vou citar a experiência do meu pai, por ter sido a mais próxima em relação ao trabalho infantil.

Meu pai começou a trabalhar aos 8 anos de idade, entregando as roupas que minha avó lavava. Logo depois veio o seu primeiro emprego "oficial" numa mercearia. Também foi lá que sofreu sua primeira demissão "por justa causa". Ele, ainda criança, muitas vezes passava o dia apenas com um copo de leite e um dia não resistiu e pegou as sobras do almoço que a dona da mercearia direcionava para o papagaio de estimação. Céus! Não estou falando para descuidar do animal, mas ignorar a fome de uma criança?!

O tema me toca, pois meu pai concluiu apenas a primeira etapa do fundamental. Mesmo sendo um leitor ávido e grande auto didata, sentiu os reflexos de não ter concluído os estudos durante toda sua vida. Tenho certeza que ele poderia ter alçado voôs ainda maiores. Que chance ele teria hoje neste mercado onde muitas vezes uma pós graduação é considerado pouco? Lembro dele ficar envergonhado de não saber inglês, errar certas palavras, e ao mesmo tempo sentir uma felicidade e orgulho enormes por nos ver adquirindo o conhecimento ao qual ele não teve acesso.

Um dos sonhos na minha vida eu não consegui, nem conseguirei realizar,  era cuidar dele, falar "pai, pode parar de trabalhar que agora eu cuido de vocês". Meu pai faleceu antes. O legado ele deixou, talvez por isto o tema educação me interessa cada vez mais, sou grata por tudo que nos proporcionou e ensinou.

No momento não estou envolvida em trabalhos voluntários, mas faço minha parte como consumidora, deixando de comprar marcas que utilizem trabalho infantil. Ajudo algumas instituições de forma pontual e planejo voltar a me envolver mais, voltar a seguir o exemplo dos meus pais.

Entendo que em muitas situações as famílias ficam sem escolha, a fome é imediata, mas não deveria ser assim. O trabalho infantil alimenta o ciclo de pobreza, afasta inúmeras crianças da educação e oportunidade de melhoria de vida. Boas escolas públicas, em horário integral, certamente poderiam fazer uma grande diferença. Quem sabe com uma grande mobilização conseguiremos?

Esta blogagem coletiva planta uma semente, nos faz refletir e motiva a sair do teclado e ir além. Quem sabe um dia a história de muitos será diferente.


Saiba mais, reflita, participe!

Blogagem coletiva É da nossa conta!
Mais informações:A Vida Como a Vida Quer da Samantha Shiraishi (@samegui) -É da nossa conta! Trabalho infantil e adolescente
Fan Page Pró-Menino: http://www.facebook.com/redepromenino
Twitter: @promenino

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Professores, o meu muito obrigada!


Sempre acreditei na educação como a única forma de mudar o mundo para melhor. A educação nos capacita, nos torna capazes de avaliar e contestar informações, de fazer escolhas melhores. E quem mais além de nós mães e pais pode ter grande influência na vida de nossos filhos? Os professores!

Lembro com carinho de cada professor que me influenciou de forma positiva.

Lembro da professora Elvira de português, muito rigorosa, mas a primeira pessoa que me motivou a escrever, que me fez acreditar que poderia escrever bem. (ela morreria com esta sentença com tantos "ques")

Lembro do professor Guilherme de história, ele nos desafiou a criar programas de rádio e nos envolveu em debates sobre presidencialismo e parlamentarismo. Certamente professor Guilherme motivou meu interesse na política e me fez ver a importância do tema.

Prof. Cáritas, também de história, além de excelente professora, ainda arrumava tempo para conversar com as meninas sobre meninos, namoro, a vida!

Lembro com carinho do professor de matemática Moura. Ele suou muito para me mostrar que não só era capaz de aprender matemática, como sabia a matéria.  O primeiro a tentar eliminar um bloqueio criado por outro professor.

Da prof. Beth e  Eliete, outras excelentes professoras de português. A prof Maria Antonia que ao invés de simplesmente nos ensinar história, realizou conosco uma "reprodução" do último baile da ilha fiscal.

De professores da faculdade e pós graduação que me desafiaram a buscar sempre melhorar (Nico van Dongen !) e nunca ficar satisfeita com apenas o bom. Eliana Formiga da faculdade, numa simples conversa me deu dicas preciosas para conquistar meus primeiros clientes.

Do grande mestre, professor e amigo Henrique Sarkis. Me desafiou, jogou na fogueira, dando oportunidade para minha primeira palestra já para um grupo de  mais de 70 pessoas. Suas turmas passaram a ter uma busca absurda, pois ele ia além, tocava as pessoas e, quem o escutava, certamente mudou e cresceu profissionalmente.

Poderia prosseguir com a lista (felizmente a minha é grande), falar um pouco de cada um, mas hoje queria apenas agradecer. Agradeço a cada um, por cada ensinamento, desafio, crescimento!

Agradeço e peço que as pessoas voltem a dar o devido valor a estes profissionais. Eles certamente fazem parte de um grupo muito especial de pessoas, capaz de gerar mudança, mudança para um mundo melhor!


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Pelo direito de escolha

Antes de começar o post, vou reproduzir logo uma mensagem que coloquei na minha timeline do facebook antes da primeira marcho do parto.

"Lendo muitos comentários sobre parto natural, normal, cesárea. Ambos os lados se sentindo ofendidos. O radicalismo afastando as pessoas quando nós mulheres deveríamos estar unidas pelo simples fato que temos direito a escolha! Por defender um médico raro, que atende de forma humana e respeita famílias e bebês

Não acho que me tornei mãe quando engravidei, quando pari, nem quando amamentei. Ainda sou uma mãe em construção todos os dias. Cada dia aprendo mais, cada dia este amor cresce mais.

Que consigamos todas crescer e dialogar sem julgamentos por causas como esta que são muito importantes sim."

Porque vou tocar neste assunto novamente? Porque neste domingo teremos a Marcha pela Humanização do Parto. A MARCHA PELA HUMANIZAÇÃO DO PARTO acontecerá no dia 05/08/2012, este domingo, com concentração às 14 horas na Praia de Ipanema, altura do posto 9.

Movimento contra as Resoluções 265 e 266/12 do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (CREMERJ) que vetam a participação de doulas, parteiras e obstetrizes em partos hospitalares e a participação de médicos em equipes de parto domiciliar planejado.

Caso queiram saber mais sobre o evento. Clique aqui para ver as informações completas no Facebook

Por que defendo a causa? Pelo direito de escolha! Por médicos mais humanos. Por acreditar que o CREMERJ deveria se preocupar antes com a saúde das mulheres e bebês e ao proibir que médicos acompanhem partos em casa está tirando esta assistência. A medicina no Brasil e assistência à mamãe e bebê precisam evoluir muito.

Não quero influenciar na escolha de ninguém, mas gostaria que todas tivessem escolha!

Participe, divulgue, não importa qual é ou foi a sua escolha!



sexta-feira, 27 de julho de 2012

Olimpíadas 2012

Meu marido decidiu conversar com o filhão sobre as olimpíadas e eu precisava registrar esta conversa e vocês já entenderão porque

Pai: - Filho, vai começar as olimpíadas...(explicação sobre o que é)
Filho: - Eu quero ver judô e natação porque é o que eu sei!

Depois meu marido contou que daqui a 4 anos as olimpíadas acontecerão aqui no Rio. A resposta do nosso filho não podera ser melhor.
- Pai, eu posso participar?



Fiquei pensando como as olimpíadas podem motivar nossos pequenos atletas a praticarem esportes, e mesmo que não se tornem atletas profissionais, a terem uma vida mais saudável.

Quem vai aproveitar as férias e ver olimpíadas com os filhos?

sábado, 23 de junho de 2012

O melhor post do mundo... será?

Queridas(os), estou concorrendo com estes texto ao melhor post do mundo. Caso gostem do blog, do texto  ou de mim (rs) por favor me ajudem votando. São apenas 2 cliques.

O texto foi publicado anteriormente em agradecimento a tantas amizades e apoio entre mães no nosso mundinho virtual.

Se puder faça agora, pois quando deixamos para depois esquecemos

1- Visite este link: http://on.fb.me/Mma5Bx.

2- De LIKE no topo the pagina.

3- e depois clique VOTE.
(vai perguntar para confirmar sua conta, mas é só para não deixar as pessoas votarem 2 vezes, NAO vai roubar seus dados nao :)

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A Minha Vila (para ver a postagem original e comentários clique aqui )

Durante a gravidez li um livro sobre parto normal que mostrava em determinado momento a diferença do apoio da comunidade à mulher grávida e em resguardo hoje e no passado. Quando ainda se moravam em vilas, pequenas comunidades, a nova mamãe recebia o apoio das mulheres da vila, seja com o bebê ou com os cuidados da casa. Nunca mais esqueci isto. Tão diferente dos tempos modernos no qual mal encontramos tempo para estar com amigos e familiares.

Depois de 40 semanas de gestação meu filho, meu presente, chegou. De repente estava em casa com aquele pacotinho lindo, um sonho realizado...mas e agora? Na primeira noite em casa, talvez por reação de uma vacina, ninguém dormiu. Ele chorava constantemente e eu e meu marido nos entreolhavamos desesperados por não entender o que acontecia. Com 15 dias começaram as cólicas... eu vivia cansada, sem dormir. Em algumas crises eu chorava junto com ele. Mesmo restringindo minha alimentação, tentando diversos métodos, as crises eram fortes e constantes. Conclusão, não conseguia quase passear com ele e me sentia isolada.

Neste período eu acabei conseguindo, de forma virtual, construir a minha vila. Uma comunidade recente no orkut, formada na maioria por mães de primeira viagem. Lá recebia carinho, apoio. Vi mães com dificuldades ainda maiores que a minha, outras não... mas todas passando por uma transformação enorme em suas vidas. De repente não era a única cansada, a única a me questionar se teria mesmo nascido para ser mãe, a única por chorar quando o filho sofria de dor (mesmo sabendo não ser nada grave), a única com mil questionamentos sobre cuidados com o bebê e mais, a perceber como tudo era diferente na prática.

Mamães mais experientes de diversas comunidades e blogs me enviavam dicas, me ofereciam um ombro amigo, arrumavam um tempinho via skype ou msn para simplesmente me escutar. Formei amigas com as quais troquei informações e abobrinhas. Com elas chorei e ri. No curto período entre filho, trabalho e sono era lá que mantinha alguma vida social.

Hoje continuo conhecendo mães pelo mundo virtual e com cada uma aprendo cada vez mais. A vocês mamães, minhas amigas, a minha grande vila, deixo a minha gratidão, o meu muito obrigado!

Anamaria Mendes

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Pelas mulheres e seu direito de escolha

arte Thalita Dol
Neste final de semana acontece em inúmeras cidades do brasil a Marcha do Parto em Casa.

O movimento não quer que você faça seu parto em casa, quer defender o direito de escolha da mulher, da escolha consciente, baseada em evidências, quer defender o direito de profissionais da área de saúde atenderem a estas mulheres, destas mulheres serem assistidas por profissionais capazes.

Você que fez cesárea ou optou por cesárea já pode ter se sentido julgada pelas defensoras do parto natural. Eu mesma me senti julgada por uma pessoa que atua nesta área. (Não agradei nem quem escolhe cesárea, nem natural...mas o que isto importa? Foi minha escolha ;-)) Você pode até achar quem opta pelo parto em casa louca, insana, mas acredito que irá concordar que este é um direito da mulher, daquela família, não? Hoje a mulher que deseja um parto natural enfrenta uma verdadeira batalha em nosso país.

Eu adoraria ter tido um parto mais humanizado, acredito que o andamento do parto (quando tudo esta bem com mulher e bebê) fluiria até melhor num ambiente mais aconchegante que o centro cirúrgio e cheguei a ter que brigar com enfermeiras que insistiam em fazer procedimentos que minha go não pediu, apenas por ser de praxe. Acho que todas nós merecemos mais respeito!

Eu estou me organizando para estar lá no domingo. Não quer ou não pode participar? Ao menos assine a petição aqui

Este texto do movimento explica melhor o porquê de sua existência.

"O movimento, que ganhou o nome de Marcha do Parto em Casa, surgiu em repúdio ao Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj), que publicou nota na última segunda-feira (11) denunciando o médico-obstetra e professor da Unifesp, Jorge Kuhn, ao Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp). O motivo foi a declaração favorável do profissional ao parto domiciliar, em matéria do programa Fantástico, da TV Globo, veiculada no domingo (10). Na reportagem, Kuhn afirmou que o ambiente domiciliar pode ser considerado um local seguro para o nascimento de bebês de mulheres saudáveis com gestações de baixo risco, assim como preconiza a Organização Mundial de Saúde.

A marcha também tem o objetivo de chamar atenção para a importância da humanização do parto e do nascimento e para a melhoria das condições da assistência obstétrica e neonatal no Brasil, que tem registrado altas taxas de cesarianas, alcançando a primeira colocação no ranking mundial em número de procedimentos. De acordo com a Tabela de Nascidos Vivos no Brasil de 2011, que inclui dados da rede pública e privada de saúde, 52% dos partos realizados no país no ano passado foram cesarianas, número que vem crescendo nas últimas décadas. Em 2000, esse índice era de 38%.
As manifestantes consideram a decisão dos conselhos de Medicina em punir profissionais que se colocam a favor do parto domiciliar arbitrária, por compreenderem que a mulher deve ter o direito de decidir sobre o local em que pretende parir."


Veja abaixo os dias e horários da marcha em sua cidade

Rio de Janeiro - RJ
Local: Praia de Botafogo, altura do IBOL - Passeata até o CREMERJ (Rua Farani)
Data: 17 de Junho, domingo
Horário: 10h
Contatos: Ingrid Lotfi             (21) 9418-7500      
 
São Paulo - SP
Local: Parque Mário Covas
Av. Paulista, 1853 (entre a Pe. João Manuel e a Min. Rocha Azevedo) - Passeata até o CREMESP
Data: 17 de Junho, domingo
Horário: 14h
Contatos: Ana Cristina Duarte             (11) 9806-7090      
 
São José dos Campos - SP
Local: Praça Affonso Pena perto dos brinquedos
Data: 16 de junho, sábado
Horário: 10h
Contato: Flavia Penido             (12) 9124-9820      
 
Campinas - SP
Local: Praça do Côco /Barão Geraldo
Data 17 de junho, domingo
Horário: 14h
Contato: Ana Paula             (19) 9730-0155      
 
Ribeirão Preto - SP
Local: Esplanada do Teatro Pedro II
Data: 16 de junho, sábado
Horário: 14h
Contato: Marina B Fernandes             (16) 9963-9614      
 
Sorocaba - SP
Local: Parque Campolim
Data 17 de junho, domingo
HOrário: 10h da manhã
Contato: Gisele Leal             (15) 8115-9765      
 
Ilhabela - SP
Local: Praça da Mangueira
Data: 17 de junho, domingo
Horário: 11h
Contato: Isabella Rusconi             (12) 96317701       / Alejandra Soto Payva             (12) 9149-8405      
 
Vitória - ES
Local: Praça dos Namorados - Ponto de encontro em frente ao Bob´s
Data: 17 de Junho, domingo
Horário: 17h
Contatos: Graziele Rodrigues Duda             (27) 8808-8184      
 
Brasília - DF
Local: próximo ao quiosque do atleta, no Parque da Cidade - Passeata até o eixão
Data: 17 de Junho, domingo
Horário: 9h30h
Contatos: Clarissa Kahn             (61) 8139-0099       e Deborah Trevisan             (61) 8217-6090      
 
Belo Horizonte - MG
Local: Concentração na Igrejinha da Lagoa da Pampulha
Data: 16 de junho, sábado
Horário: 12h30
Contato: Polly             (31) 9312-7399       e Kalu             (31) 8749-2500      

Recife - PELocal: Marco Zero, Recife Antigo
Data: 17 de junho, domingo
Horário: 15h
Contatos: Paty Brandão (81) 8838-5354/9664-7831, Patricia Sampaio Carvalho
Fortaleza - CE
Local: Aterro da Praia de Iracema
Data: 17 de junho, domingo
Horário: 17h
Contato: Semírades Ávila
Salvador - BA
Local: Cristo da Barra até o Farol
Data: 17 de junho, domingo
Horário: 11h
Contato: Daniela Leal             (71) 9205-9458      , Anne Sobotta             (71) 8231-4135       e Chenia d'Anunciação             (71) 8814-3903       / 9977-4066
Maceió - AL
Local: Alagoinhas, até a Praça Vera Arruda
Horário: 10h
Contato: Fernanda Café             (82) 9107-3111      
Curitiba - PR
LOcal: Rua Luiz Xavier - Centro - Boca Maldita
Data: 16 de junho, sábado
Horário: 11h
Contatos: Inês Baylão             (41) 9102-7587      
 
Florianópolis - SC
Local: Lagoa da Conceição - concentração na praça da Lagoa, onde acontece a feira de artesanatos
Data: 17 de Junho, domingo
Horário: 15h
Contatos: Ligia Moreiras Sena             (48) 9162-4514       e Raphaela Rezende raphaela.rnogueira@gmail.com
 
Porto Alegre - RS
Local: Parque Farroupilha (Redenção), Concentração no Monumento ao Expedicionário
Data: 17 de junho, domingo
Horário: 15h
Contatos: Maria José Goulart             (51) 9123-6136       /             (51)3013-1344