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sexta-feira, 20 de maio de 2011

Tiradas do Dia #aos4

Pensei em criar um espaço separado só para as tiradas do filhão. Já costumo compartilha-las no Twitter e Facebook, mas algumas o diálogo é maior ou exige explicação. Hoje registro algumas aqui e, se vocês leitores gostarem, irei escrever mais tiradas.

19/05 (para papai e mamãe não esquecerem a data)

Bate o pé...

Hoje eu entro sorrateiramente no quarto após dar mil avisos de que o pai estava dormindo e não podia nem
falar nem tocar no pai.

Quando estou quase saindo ele fala "Papai!" enquanto bate no pé do pai. Sai correndo e falando como se cochichasse "Vem mãe! Vem rápido mãe! Corre!"

Precisei me controlar muito para repreende-lo rs

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Fazendo dinheiro

Filhão hoje saindo de casa comigo para entregar o DVD atrasado
Filhão: Vai ter que pagar multa mãe?
Eu: - Sim
Ele: - Naõ tem problema, eu pego dinheiro no seu computador
Eu: - No computador? Como?!
Ele: - Quando vc trabalha no seu computador você não faz dinheiro?

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Iniciando as saias justas

Na casa da avó, quase saindo para escola

Filhão: - Não pode comer muito, nem comer isto se não fica igual a Tia Lu (fazendo um contorno enorme ao redor da barriga)
Eu: - Vc não vai falar isto para ela né filho?
Filhão: - Nãaaaaaaaaao mãe! Nem vou falar que você me disse para não falar!

(Medo! rs)

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O Pipoqueiro


Não gosto de comprar pipoca na saída da escola. Após ele perguntar o porquê respondi que não era saudável. Outro "porque?" . Expliquei que o óleo que o pipoqueiro usa não é bom e que eu usava manteiga boa, ficava mais saudável e gostoso...

Saindo da escola com o pai...
Filhão (choramingando para o pai): -Eu quero pipoca!
Pai: - Mamãe faz depois para você em casa.
Filhão parou, pensou e soltou: - É mesmo, ele faz com óleo ruim. (pausa). Por que ele (o pipoqueiro) usa óleo ruim? Vamos falar para ele que não é saudável!
Pai: - Porque ele não tem dinheiro para comprar a manteiga boa. Filho, mas não vai falar para ele que usa
óleo ruim. (com medo dele soltar um tiro para o pipoqueiro)
Filhão: - Por que?
Pai: -Porque ele vai ficar triste
(pausa)
Filhão: - Ele precisa trabalhar né pai!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Colo... eu quero!

Hoje o texto é de uma grande amiga minha, amiga irmã... mãe de duas meninas lindas! Há tempos a convidava para escrever aqui, hoje acordo e recebo logo de presente este belíssimo texto. Retrata o que eu acredito, amor nunca é demais. Espero que gostem, quem sabe ela não se anima a escrever mais ;-)


COLO... EU QUERO!

Quando a gente engravida, já começa a ouvir milhares de palpites das pessoas mais "experientes". Todo mundo tem um bom conselho para dar. Dos muitos que recebi, dois não me saem da cabeça. Um era sobre dar muito colo para o bebê, diziam que ficaria mal acostumado, só ia querer colo, ia ficar manhoso. O outro, era sobre não permitir que a criança dormisse na cama dos pais, senão ela jamais iria acostumar com seu próprio quarto, ia ser uma "guerra" na hora de tranferi-la para seu quarto, senão, senão... bobagens!

Pois bem, ao parir, lambi minha cria como um bicho, beijei, dei colo, abracei, dei colo, amamentei, dei colo, e contrariando todos os conselhos, enfrentando todos os olhares tortos e de reprovação, dei todo colo que eu consegui. Minhas filhas quase não têm kilometragem no carrinho de bebê, muito menos no bercinho. Dei todo colo do mundo. Passava dias - e noites- dando todo colo que eu conseguia dar.

Berço? Foi a compra mais inútil da minha gravidez , ambas nem tomaram conhecimento desse objeto. Foram meses e anos de cama compartilhada. Com o nascimento da segunda, cheguei a ouvir coisas do tipo: "-Vê se dessa vez faz direito e coloca a bebê no bercinho dela, senão será trabalho dobrado depois." ou "Agora não vai ter mais espaço, vai ter q colocar no quarto dela."  E com a segunda, mudei mesmo... de cama! Viva as camas king size! rs

Hoje, a primogênita tem 3 anos e 7 meses e a caçula 1 ano e 9 meses, e eu ainda gosto de dar colo, muito colo, mas preciso implorar por 5 minutinhos dele. Essa história de ficar manhosa, mal acostumada é verdade sim, EU fiquei!!! Elas aprenderam a andar e, com a mesma segurança que meu colo transmitiu a elas enquanto bebê, elas caminham nos seus primeiros anos de vida. Recorrem ao colo sempre que uma dor, um sono ou um medo estão por perto. Sabem que esse colo sempre estará ali, em qualquer idade.

Mudamos de casa, elas ganharam um quartinho novo que decorei com muito carinho. Resolvi, não sem dor, que era hora delas usufruírem desse novo cantinho. Já fazem 4 noites que elas dormem em seu próprio quarto, cada qual em sua caminha. Sob protesto sim, do papai! Ele se sente muito só, sem a ninhada toda emboladinha na gente.

Fico me perguntando, onde foram parar as dificuldades, as crianças manhosas, as lutas que tanto me alertaram? A resposta eu sei. Foram parar bem longe das minhas duas meninas, que ao serem tão amadas, muito amadas, cresceram crianças seguras de si, seguras do seu lugar no mundo. Crianças felizes por saberem que podem enfrentar coisas novas, podem seguir por qualquer caminho, podem encarar qualquer parada, podem ir a qualquer lugar, porque haja o que houver, elas sabem que há um colo certo e uma cama quentinha cheia de amor as esperando.

É a segurança do amor. Nestas 4 noites nenhuma delas foi, no meio da noite, dormir na minha cama. Que pena.... mas hoje é outro dia, quem sabe uma delas não resolve aparecer por lá? Vou ficar torcendo...   ;-)

Marcela Andrade

domingo, 8 de maio de 2011

Resultado do Sorteio do Dia das Mães

Queridas, segue o resultado do sorteio. A sortuda foi a @emanuelegomess


Espero que todas tenham um dia muito especial com seus filhos(as), repleto de carinhos, beijinhos e declarações.

Não existe nada mais especial do que ser mãe! Feliz Dia das Mães!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Sorteio de Dia das Mães

Eu nunca fui uma entusiasta de cosméticos, não muito vaidosa, admito, mas quando conheci a Antídoto seus produtos me conquistaram e virei cliente da Antídoto Rio. Para mim o mais atraente dos produtos é, que além de cuidar da pele, sempre possuem um atraente extra.

Sou fã da água refrescante com cheirinho suavae (e ainda hidrata), do gel bifásico que hidrata e gera sensação de frescor e, para noite, um hidratante que funciona quase como uma base para pernas, com um leve brilhinho.. afinal mães também são mulheres e um tico de vaidade sempre faz bem.

Vamos ao que interessa. A Antídoto Rio me cedeu dos produtos deliciosos para um sorteio: a loção hidratante de Morango com Chantilly e o óleo bifásico de Morango.


Para participar do sorteio siga @UniversoMaterno @antidotorio e curta a página da Antídoto Rio no Facebook. Depois retuite a frase:


Sigo a @antidotorio e @universomaterno e quero ser mimada no #DiadasMaes http://kingo.to/AKF

O sorteio será feito domingo, dia 8 às 21h via sorteie.me e verificaremos se a(o) sorteada(o) realmente nos segue e curte a página da Antídoto no Facebook

Promoção válida apenas com endereço de entrega no território nacional. Entraremos em contato com o ganhador via DM para obter os dados para o envio dos mimos.

Todos os produtos da Antídoto são hipoalergênicos e feitos com extratos naturais de flores e frutas. Para quem quiser saber mais segue a descrição dos produtos

LOÇÃO BIFÁSICA HIDRATANTE DE MORANGO COM CHANTILY
Formulada com substancias refrescantes, hidratantes e óleos vegetais, formando uma mistura completa e rica em nutrientes, alem de possuir extrato natural de frutas. Não contem óleo em sua fórmula.
Como usar - Deve ser utilizada após o banho, sendo espalhada em massagens por todo o corpo. Ao apertar a válvula os dois produtos se misturam na medida correta para ser usado.

ÓLEO BIFÁSICO DE MORANGODetalhes
Se apresenta em 2 fases. A primeira fase, hidratante com base de substancias hidrossolúveis, extratos vegetais e fragrância. A segunda fase é emolinte e umectante com base de mistura de óleos vegetais, minerais, que tem a função de proteger a pele.
Como usar - Agite o produto antes de usar até que as fases se misturem. Pode ser massageado por todo corpo antes e durante o banho.

Boa sorte!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Bullying na Educação Infantil?

NOSSA EXPERIÊNCIA

Li muito sobre o assunto, pesquisei, o motivo não podia ser mais óbvio, em determinado momento cheguei a cogitar se meu filho estava passando por esta situação.

Sempre eduquei meu filho ensinando a compartilhar brinquedos, esperar sua vez, a controlar suas emoções, a saber dialogar. Assim parece que estou falando de um rapaz, mas ele tem apenas 3 anos. Como a maioria das crianças sofreu com algumas mordidas ao entrar na escola, mas o problema persistiu um pouco mais com uma determinada criança.

Ele entrou na sua segunda escola aos 2 e tomou a primeira mordida, entendi, sofri, mas entendi. Depois vieram tapas e empurrões, todos sempre vindos do mesmo "amiguinho" (para facilitar vou chamar de Pedro, já que não tem amigo na sua turma com este nome).

O primeiro passo foi conversar com a direção da escola. Lá me informaram saber do problema e estar orientando e cobrando as mudanças na família.

Um dia vi de perto o porquê daquela criança ser tão agressiva, carência! Fui aprender a fazer a massagem que a professora fazia antes dele ir para casa (ela era fisioterapeuta), pois em casa meu filho queria exatamente a mesma massagem. Confesso que neste dia tive vontade de chorar. Pedro, que sempre o agredia, clamava o tempo todo por atenção. Muito triste ver uma criança tão carente.

Nas festas da escola ele tentava agredir meu filho justamente quando eu e meu marido fazíamos festa para ele. Solução? Passamos a dar atenção para criança agressora, nas festas, horários de entrada e saída. Na verdade nosso convívio diário era de apenas alguns minutinhos, o suficiente para ele nos receber sempre com um grande sorriso.

Na época não sei bem se foram as mudanças cobradas pela escola, o acompanhamneto psicológico que a família recebeu ou nossa atenção, só sei que melhorou. Amigos questionaram se era justo aquela criança receber nossa atenção. Na minha opinião sim. Nosso filho reagia muito bem, além disto tinha nossa atenção toda só para ele em casa.

O tempo passou e os conflitos voltaram a acontecer quando Pedro já tinha completado 3 anos. Desta vez fiquei mais preocupada, não só por ser recorrente, mas pela criança já estar falando e se comunicando muito bem. Nesta idade ele já deveria estar usando a fala para expressar suas emoções. Fui novamnete conversar e cobrar da escola. Fui comunicada que desta vez foi algo pontual, não constante. No meu filho foi um empurrão, mas ele ficou impressionadíssimo quando Pedro mordeu sua melhor amiguinha.

Meu filho passou uma semana sem querer ir à escola. Não adiantava falar que a professora estava de olho, que poderia chama-la etc. Ele não queria ir.

Li muito e encontrei no site BabyCenter.com alguns relatos, dois com resultados positivos. O primeiro a mãe fez um teatro onde ela era a criança agressora e ensinava como o filho poderia se defender. O segundo a mãe convidou o buller para brincar com o filho em sua casa. Ela conversou com o filho garantindo que estaria o tempo todo de olho e ele ficaria seguro. Conversei com meu marido e optamos por tentar a primeira solução, caso não desse resultado tentaríamos a segunda.

Engraçado como algumas coisas nos marcam. Tenho claro em minha mente a conversa e o teatrinho com meu filho. No início ele riu, depois eu expliquei que era sério, que ele era forte e não deveria ter medo de Pedro. Expliquei que caso o colega viesse bater ou empurrar ele deveria falar firme e forte "Não! Não quero! Me respeite!" e caso ele insistisse em tentar bater ou empurrar ele deveria segurar firme os braços do colega e repetir firme "Não! Não quero!" Depois fiz o teatrinho com ele, eu fingindo ser o agressor. Cheguei a inverter no início para ele entender... Repetimos algumas vezes e no final sempre o elogiava mostrando como ele era forte. Ele sorria orgulhoso.

O resultado não poderia ser melhor. Ele se sentiu forte e seguro. A escola novamente acompanhou o colega, a mãe e até mesmo a turma foi observada com mais atenção pela psicóloga da escola. Hoje não vou falar que eles se tornaram amigos, mas meu filho brinca tranquilo com o colega.

Quer saber o que aconteceu depois? Clica aqui para ler o post sobre evolução do caso.

MINHAS DICAS

1. Motivar sempre o diálogo. Uma boa comunicação com os filhos irá tornar mais fácil que eles procurem nossa ajuda.
Post daqui Dando uma Forcinha para o Diálogo
Post da Inventando com Mamãe sobre como dialogar com criança mais fechada

2. Dialogar com a escola e cobrar uma ação e acompanhamento do caso

3. Ensinar a criança a pedir auxílio e confiar na professora. Como a psicóloga da escola disse, não adianta ensinar a revidar ou “se defender” sempre, pois se a criança for agredir alguém maior, irá ser agredida de forma ainda pior.

4. Motivar a auto estima. Tornar seu filho seguro e forte. No meu caso, mostrar que meu filho era capaz de se defender o fez superar o medo do colega agressivo. Não ensinei a bater... apenas a se impor e evitar o ataque do outro.

Importante: Em tudo que li a criança amada, que recebe atenção dos pais, elogios se torna mais segura e com maior auto estima. Crianças e adolescentes seguros de si sofrem menos bulliyng e tem mais chances de superar situações como estas.


É BULLYING OU NÃO É?


- Crianças podem se expressar através de mordidas etc enquanto não dominarem a linguagem.

- Crianças até os 3 anos não conseguem entender o quanto uma mordida ou a implicância machucam os sentimentos dos amigos, não possuem empatia pelo outro.

- Bullying é caracterizado principalmente pela constância. Ocorre quando um grupo ou indivíduo persegue, maltrata verbalmente, fisicamente ou por exclusão um determinado indivíduo ou grupo.


SEU FILHO SOFRE BULLYING? Dicas para identificar (traduzidas do artigo da Education.com)

- criança de repente passa a ter medo da escola
- criança reclama de dores de cabeça ou de barriga sem razão alguma
- criança muito manhosa e reclamando de tudo
- retorna da escola com machucados sem explicação
- criança mais fechada do que costume ou deprimida
- criança fala sobre um colega em particular agir de forma má com ela
- criança tem problemas em concentrar
- criança evita contato nos olhos quando perguntada sobre a escola

E ACONTECE MESMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL?
Aqui no Brasil, com todos os psicólogos que consegui conversar ou ler, não admitem a palavra Bullying na educação infantil, mas sabemos que a criança, a partir do momento que se comunica bem através da fala, deve saber expressar suas emoções sem agressão.

Já nos Estados Unidos já falam que o Teasing (implicância) ocorre na educação infantil e deve ser tratado para não chegar ao ponto de bullying mais adiante.

No Reino Unido e na Australia não só reconhecem, mas já existem projetos na escola desde a educação infantil para evitar o bullying.


LINKS INTERESSANTES

- Artigo da Parenting - Como lidar com bullers na Pré Escola
Gostei muito a observação que nesta fase a tendência dos pais e da escola é deixar passar, só observar e que isto não basta.

- Artigo bem completo com links do iParenting

- Mais dicas de como agir

- Guia do governo Britânico contra Bullying (idade de 3 a 4 anos- existem de outras idades)
É direcionado para escolas e professores, mas pode ser muito bem aproveitado por nós mães.

Para os mais velhos, texto que inclui cyberbulling

Matérias e relatos em português


Entenda como o Bullying pode mudar a vida do seu filho

Como vencemos o bullying na escola - relato da @samegui

Quer saber o que aconteceu depois? Clica aqui para ler o post sobre evolução do caso.